Em Cabixi, servidores efetivos manifestam apoio à greve da Educação em Rondônia

Mesmo sem poder aderir à paralisação estadual, um grupo de servidores efetivos da Educação de Cabixi, no Cone Sul de Rondônia, publicou uma carta aberta manifestando apoio à greve organizada pelo Sintero (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Rondônia).
No documento, os profissionais classificam a greve como uma luta legítima por melhores condições de trabalho, salários mais justos e investimentos adequados na educação pública. Segundo o grupo, a baixa adesão no município se deve ao alto número de professores contratados em caráter emergencial, o que inviabilizou a paralisação local, mas não diminuiu a solidariedade com os colegas de outras cidades.
Os servidores destacam a necessidade de valorização da categoria, com remuneração condizente, acesso a recursos essenciais para o exercício da profissão e participação ativa na construção das políticas públicas educacionais.
A carta também critica o que classificam como tratamento desigual por parte do Estado, citando como exemplo a diferença no valor do vale-alimentação entre categorias. Enquanto algumas recebem mais de R$ 1.500, os profissionais da educação recebem apenas R$ 253 — valor considerado “injusto e vergonhoso”.
“Para uma sociedade justa, é fundamental que a voz dos(as) trabalhadores(as) seja respeitada, caso contrário, a injustiça predomina, a desinformação prospera e o mal supera o bem”, diz o texto, que encerra com a frase: “Somos Sintero, esse nos representa!”.