Rondônia bate recorde e alcança 5,4 milhões de toneladas de grãos na safra 2024/2025

Rondônia registrou crescimento expressivo na produção de grãos na safra 2024/2025, alcançando a marca histórica de 5,4 milhões de toneladas – um aumento de 30,1% em relação à safra anterior. Os dados foram divulgados no 12º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta quinta-feira (11).

O resultado foi impulsionado por dois fatores principais: a expansão da área cultivada e o aumento na produtividade por hectare. A área plantada passou de 1 milhão para 1,2 milhão de hectares (crescimento de 20,9%), enquanto a produtividade média subiu de 4.059 kg/ha para 4.369 kg/ha (alta de 7,6%).

Desempenho por cultura em Rondônia:

• Soja: A produção passou de 2,3 milhões para 2,6 milhões de toneladas (+14,6%);
• Milho: Saltou de 1,7 milhão para 2,6 milhões de toneladas, um crescimento expressivo de 52%;
• Arroz: Subiu de 138,5 mil para 162,4 mil toneladas (+17,3%).

Brasil registra safra recorde com 350,2 milhões de toneladas

No cenário nacional, o Brasil também bateu recorde histórico: a safra 2024/2025 foi encerrada com uma produção estimada de 350,2 milhões de toneladas de grãos, superando o antigo recorde da safra 2022/2023 (324,36 milhões de toneladas). O volume representa um crescimento de 16,3% em relação ao ciclo anterior, com um ganho de 49,1 milhões de toneladas.

Destaques da produção nacional:

• Milho: 139,7 milhões de toneladas (+20,9%);
• Soja: 171,5 milhões de toneladas (+20,2%);
• Arroz: 12,8 milhões de toneladas (+20,6%);
• Algodão (pluma): 4,1 milhões de toneladas (+9,7%);
• Feijão: 3,1 milhões de toneladas (três safras combinadas), garantindo o abastecimento interno.

Esse desempenho se deve à expansão de 1,9 milhão de hectares na área cultivada (de 79,9 para 81,7 milhões de hectares) e à melhora da produtividade média nacional, que cresceu 13,7%, atingindo 4.284 kg/ha – a maior já registrada.

Autoridades destacam impacto positivo na economia e na segurança alimentar

O presidente da Conab, Edegar Pretto, ressaltou o alcance inédito da safra:

“Apresentamos ao Brasil a maior safra agrícola da história. Retomamos estoques públicos, fortalecendo a Conab como instrumento essencial no combate à fome.”

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou:

“Esse resultado garante estabilidade nos preços, contribui para controlar a inflação e fortalece a balança comercial.”

Já o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, relacionou os números ao impacto direto na vida da população:

“Vivemos um momento de deflação dos alimentos e fortalecimento da soberania alimentar. O Brasil saiu do Mapa da Fome.”