Vilhena recebe exposição fotográfica sobre a Festa do Divino na comunidade quilombola de Santa Cruz

Vilhena recebe exposição fotográfica sobre a Festa do Divino na comunidade quilombola de Santa Cruz
Crédito:Rondônia em pauta

De 12 a 25 de agosto de 2025, a Galeria da Fundação Cultural de Vilhena (RO) será palco da exposição “Entre Cantos e Cores: Uma Exposição Fotográfica da Festa do Divino na Comunidade Quilombola de Santa Cruz”. A mostra traz ao público registros visuais marcantes da tradicional celebração realizada em Pimenteiras do Oeste, na comunidade quilombola de Santa Cruz.

Com curadoria do produtor cultural Marcio Guilhermon e fotografias do premiado artista rondoniense Washington Kuipers, a exposição reúne 35 imagens que revelam a espiritualidade, a estética e a identidade cultural dessa manifestação centenária reconhecida como Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial de Rondônia.

A abertura oficial acontece na terça-feira, 12 de agosto, às 19h30, com a presença do fotógrafo e convidados. O evento é gratuito, tem classificação livre e contará com interpretação em Libras e audiodescrição, promovendo acessibilidade a todos os públicos.

Fruto de uma imersão de quase dez anos, o trabalho fotográfico de Kuipers documenta diferentes edições da Festa do Divino, evidenciando os laços de fé, pertencimento e resistência cultural da comunidade. As imagens serão exibidas em formatos variados (A1, A2, A3 e A4), proporcionando múltiplas formas de contemplação. Um catálogo digital gratuito também estará disponível ao público.

“O que o público verá vai além de fotografias — é um mergulho profundo em memórias coletivas e na força de um povo que, por meio da Festa do Divino, mantém vivas suas raízes”, afirma Marcio Guilhermon.

A exposição foi viabilizada com recursos do Edital Nº 3/2024/SEJUCEL-SIEC LPG – Lei Paulo Gustavo, voltado ao fomento das artes integradas em Rondônia.

Para o fotógrafo Washington Kuipers, o projeto vai além do registro visual:

“Cada imagem é um fragmento da alma dessa celebração. Espero que os visitantes sintam não apenas o que vi, mas o que vivi junto à comunidade ao longo desses anos.”